sábado, 8 de setembro de 2012

Escravidão na Contemporaneidade


                                       Escravidão na Contemporaneidade

            Definindo Idade Contemporânea, dentro de uma divisão histórica, é o tempo em que se encontra a atualidade, não mais baseada em mitos e ritos encontrados em qualquer sociedade antepassada. Caracterizada, principalmente, por uma sociedade em que se vivência, racionalmente, o improvável, ou seja, vivencias de realidades antes impossíveis, e, evidenciando-se ainda o que está por vir. Verificá-se progressos na arte da informação minimizando impedimentos sociais, espaciais, entre outros, e, principalmente, didáticos; em novas tecnologias que fazem usufruir de comodidades e enfrentamentos de adversidades.
            Escravidão_desde os tempos mais remotos  as relações humanas foram pautadas no poder de um líder ou grupo minoritário em nome de uma suposta  inteligência superior aos demais indivíduos. Consequentemente, surgiu assim, a inevitável frase clichê: “Poder de uns escravidão de outros”.
            A escravidão continuou existindo ao longo da história  não sendo sinônimo apenas de escravidão de negros por questões raciais. Em vários episódios da história comprová-se a escravidão de brancos que eram tidos como prêmios em grandes guerras. Na atualidade a escravidão se disfarça: quando os direitos civis básicos não são respeitados, sejam por questões raciais, sejam por suposta superioridade de níveis educacionais, questões econômicas e até mesmo geográficas, entre tantos outros direitos desrespeitos.
             O poder da minoria agora é congregado quando esta se apropria das dificuldades da maioria tendo-a como sua bandeira, para então, através do poder público voltar-se contra ela, promove, então, a escravidão física, moral, intelectual, social.
            A educação institucional pré-estabelecida por agentes que não comungam a realidade vigente não conseguem transcender senso-comum em saberes científico sem que se perca a essência que está implícita na cultura de cada indivíduo. Contanto, notá-se que contribui para que o indivíduo, ao atuar em seu meio social, renuncie-a ao invés de defendê-la.
            Políticas públicas que garantam direitos sociais como, por exemplo, leis que combatam a pobreza, que instituam educação a todos, normatizações por melhores condições de trabalho e de saúde devem ser prioridades. Direitos sociais não abrange, exclusivamente, estabilidade econômica e social, mas, essencialmente, preservação de valores culturais, conscientização do papel de cada indivíduo na sociedade, e, consequentemente, a sua contribuição para a formação de novas ideologias que promovam o bem estar social.

                                               Vera Cristina Vasconcelos Barsaglini

                

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