domingo, 30 de outubro de 2011

Bandido que passa armado na minha porta, na minha cidade, chamo a policia

Ataques em Belo Horizonte deixa 3 mortos e 12 feridos

Uma sequência de ataques de um grupo armado no bairro São Salvador, em Belo Horizonte, deixou três mortos e 12 feridos na noite de ontem. O grupo passou por três locais atirando contra quem estava na rua e chegou a colocar fogo em uma residência. Alguns dos feridos foram atingidos pelas balas e outros sofreram queimaduras por causa do incêndio. Duas vítimas não resistiram e o terceiro óbito foi confirmado na manhã de hoje.Segundo o coronel Fagundes, comandante do batalhão que atendeu a ocorrência, as vítimas afirmaram que o crime foi articulado por um menor que morava no local e havia se mudado há cerca de seis meses. O ataque teria sido motivado por desentendimentos com os demais moradores.
A PM já identificou pelo menos três pessoas suspeitas de envolvimento no ocorrido e está realizando buscas para prendê-los. O caso será investigado pela Polícia Civil. Segundo a polícia, informações sobre a ocorrência também estão sendo recebidas pelo Disque Denúncia.

sábado, 29 de outubro de 2011

Para sempre Presidente do Brasil.

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sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Qual marcha participar? Indignados de hoje ou alienados de ontem.

Observatório da Imprensa - 15 Anos Apoio: Fundação Ford

MOVIMENTO DOS INDIGNADOS

A pauta que não quer calar

Por Luciano Martins Costa em 28/10/2011 na edição 665
Comentário para o programa radiofônico do OI, 28/10/2011
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A roda da História está se movendo e a imprensa tradicional parece não se dar conta. Já passa de um milhar de cidades em quase uma centena de países o total de concentrações de cidadãos indignados que produzem o movimento de movimentos cuja denominação a nomenclatura conservadora dos fatos sociais ainda não conseguiu definir.
Há muito mais a ser dito para descrever o contexto em que se produz essa manifestação planetária e mesmo nos meios digitais fica difícil elaborar um quadro do seu significado. Mas eventualmente a complexidade dos fatos exige apenas que o observador abandone certos pressupostos condicionados pela leitura linear de notícias e tente enxergar o novo.
Coloquemos, por exemplo, o fato de que os indignados pertencem, na maioria, à chamada “geração Y” – cujos valores e visão de mundo se colocam em total contraposição aos dos yuppies, que a partir do final dos anos 1980 se apossaram da liderança dos grandes negócios e da condução dos humores do mercado.
Pergunta essencial
Os indignados são essencialmente diferentes da chamada “geração X”, na qual são classificados os predadores de Wall Street, que gozaram a infância no final dos “30 anos gloriosos” e, quando jovens adultos, entenderam que precisavam cuidar pessoal e egoisticamente de seus interesses. Mas também são nascidos na “geração X” os criadores do movimento punk, originalmente uma reação às dificuldades surgidas com a primeira grande crise do petróleo, nos anos 1970.
Assim, é preciso inicialmente diferenciar os indignados de hoje dos alienados de ontem. A atual geração que chega à idade adulta após o advento da internet encontrou o mundo preparado para outros 30 anos de bem-estar e evolução: as novas tecnologias reinventam os negócios, a inovação lança ininterruptamente na rotina aparelhos e sistemas que ampliam o alcance do conhecimento, alargam-se os horizontes geográficos para a ação estimulante do capital.
Mesmo a urgência ambiental, percebida já nos anos 1980 com as ocorrências de chuvas ácidas na Europa, na Ásia, no antigo território soviético e na América do Norte, produziu reações positivas ao impactar a vida social no fim da década passada, como a rápida conscientização sobre a necessidade de novos paradigmas na indústria, no transporte, na vida privada e na organização das cidades.
O que é, então, que não está dando certo?
Essa é uma pergunta essencial da pauta contemporânea.
Indignados e resignados
O que está destoando desse contexto é justamente a “geração X”, que se aquartelou no capital financeiro, entranhou-se nas instituições do poder – entre elas a imprensa tradicional – e, envelhecida precocemente, não consegue enxergar as possibilidades do novo século.
Há um mal-estar generalizado quando se olha para o futuro, mas essa percepção não parece ter relação direta com o fim da era do petróleo e o advento da era da responsabilidade pessoal pelo destino coletivo. Esse é um pressuposto explícito em todos os movimentos contemporâneos, desde a chamada “primavera árabe” até o “ocupe Wall Street”.
O mal-estar no ambiente da globalização vincula-se claramente à incompatibilidade dos interesses do setor financeiro – chamado genericamente de “o mercado” – com as necessidades e interesses da sociedade em geral.
No momento em que a inovação tecnológica oferece soluções para o desenvolvimento sustentável, a irresponsabilidade individualista dos remanescentes da “geração X” ameaça colocar tudo a perder. Eles se tornaram mais do que conservadores – são reacionários no limite da insanidade.
Podem ser claramente identificados nos conselhos de grandes conglomerados transnacionais, no comando dos gigantescos fundos de investimento e nas chefias de muitos governos importantes. Mas também estão presentes em postos de direção dos grandes grupos de mídia – valorizados como mão de obra qualificada por sua obediência cega aos cânones do chamado fundamentalismo de mercado.
Falta entender
O que diferencia essencialmente a geração dos indignados da geração dos resignados – que resistem a aceitar os novos paradigmas que se impõem ao mundo – é justamente a capacidade de alimentar uma utopia coletiva.
É quase dogma na maioria das redações a interpretação de que a queda do muro de Berlim representou o fim das utopias. É “chique” entre jornalistas adeptos dessa ideologia dizer-se “pós-moderno”, embora poucos deles saibam explicar o que isso quer significar.
Mas acontece que, ao contrário do que alardearam os jornais no fim do século passado, a História não acabou. Ela se desenrola hoje nas ruas de todo o planeta com a manifestação dos novos protagonistas. Mas a imprensa tradicional ainda não entendeu, ou não quer entender.

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Limitar o acesso á informações, limitá-se o poder de defesa da sociedade. Perpetua-se ,assim, o poder da classe dominante impondo a escravidão intelectual, moral, ética e física.

Wikileaks interrompe atividades por falta de dinheiro

O site Wikileaks anunciou nesta segunda-feira (24/10) a suspensão temporária da difusão de documentos confidenciais e sigilosos para se concentrar na arrecadação de fundos. A página afirma em um comunicado que se vê forçada a "suspender temporariamente as operações de publicação e a arrecadar fundos agressivamente para contra-atacar", após o bloqueio de seus recursos pelas operadoras de cartões de crédito e outras empresas.

Ao mesmo tempo, o Wikileaks lança uma campanha de arrecadação de fundos, intitulada "O WikiLeaks precisa de você", que alerta sobre a pressão política de Washington para que empresas, como Visa, Mastercard, Paypal, Bank of America e Western Union, "estrangulem" a organização e não realizem transações financeiras. Pelo website, são divulgados meios alternativos para fazer doações.

Leia mais:
Wikileaks: Para EUA, conservadorismo religioso aumentaria rejeição a Kadafi no leste
Wikileaks: Em 2009, McCain integrou missão do Congresso para vender armas à Líbia
Wikileaks: EUA tentavam destrinchar excentricidades de Kadafi para entender seu regime
 
Wikileaks: Petroleiras reclamavam de lucros baixos na Líbia por conta de impostos
'Dear Mr. Obama': Wikileaks revela carta de Kadafi ao recém-eleito presidente dos EUA  

A restrição bancária comprometeu mais de 90% da arrecadação da organização, impedindo a entrada de US$ 15 milhões. A campanha pretende reunir fundos para financiar o trabalho dos jornalistas e da equipe - muitos deles são voluntários -, custos de viagens e proteção legal.

O anúncio foi realizado em entrevista coletiva em Londres pelo fundador do Wikileaks, Julian Assange, que está retido no Reino Unido à espera da conclusão de um julgamento de extradição para a Suécia sob a acusação de supostos abusos sexuais.

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domingo, 23 de outubro de 2011

Direitos Humanos :Cidadania.

































     


Exercendo a Cidadania IV  

Cartilha Valorizando Nosso Voto

CAPITULO IV
CIDADANIA
 
Sumário



A palavra cidadania possui vários significados, mas; de uma forma genérica, ela pode ser entendida como o exercício de direitos não só pensando em beneficio próprio, mas sim no beneficio da coletividade. Ser cidadão é participar da vida da cidade, cobrar da; autoridades, denunciar, saber o que está sendo feito com o dinheiro público, é votar com consciência etc. Este capitulo traz questões referentes ao tema da cidadania, mostrando caminhos que os munícipes podem seguir para “participar” ativamente da vida da cidade. Traz também alguns comentários sobre o que é feito com o dinheiro dos impostos. 
1. Posso solicitar a um político para visitar meu bairro a fim de constatar uma queixa da população? 
Não só pode, como deve! Como cabe ao povo, através das eleições, a escolha de políticos, a fim de representarem os interesses da sociedade é perfeitamente possível solicitar a visita de um deles a meu bairro para constatar uma queixa da população. Assim, esse político estaria interferindo de forma positiva no destino da comunidade, pois estaria em contato com os problemas do povo e teria melhores condições de resolvê-los ou pelo menos diminui-los.
Lembrem-se:  não é nenhum favor o político visitar seu bairro. Muito pelo contrário, é uma obrigação, afinal o poder é do povo que os elegeu através do voto. 
2. De que forma posso contribuir para a melhoria da minha cidade? 
O cidadão pode contribuir de várias formas para a melhoria da cidade, por exemplo, indo às sessões da Câmara Municipal para fiscalizar as votações dos projetos feitos pelos Vereadores, comunicando eventuais irregularidades no Município para as autoridades competentes, enviando sugestões e projetos à Prefeitura, mobilizando a comunidade a participar da vida política, afinal vivemos num governo do povo (democracia).
Enfim, é possível contribuir de várias formas para a melhoria da cidade. O importante é ter consciência de que, com a participação e engajamento de todos, teremos uma cidade muito melhor, e o primeiro passo para isso é votar bem, escolhendo os melhores candidatos. 
3. Existe um órgão onde eu possa me informar a respeito da vida do candidato? 
Mio há um órgão específico em que você possa se informar sobre a vida do candidato. Mas você pode procurar obter informações junto ao partido em que o candidato é filiado, ou procurar informações nos jornais, rádios, na televisão. Além disso, converse sobre os candidatos com seus amigos, vizinhos e parentes. Isso pode ajudar a descobrir mais sobre o candidato e, por consequência, a votar melhor. 
4. Em posso fazer um abaixo-assinado contra ou a favor de um acontecimento do meu bairro, ou solicitando alguma providência das autoridades? 
Certamente que pode.
O abaixo-assinado é um requerimento assinado por várias pessoa, não há uma forma certa para ser escrito. Basicamente, deve-se relatar o acontecido, ou a providência desejada pela comunidade, e em seguida devem estar as assinaturas. Dai o nome abaixo-assinado.
Quanto mais pessoas assinarem melhor será.
Ao encaminhar abaixo-assinados para as autoridades as pessoas estio reivindicando, estio participando da vida da cidade, estio exercendo cidadania.
5. Para onde vai o dinheiro arrecadado com o IPTU? 
O IPTU é o Imposto Predial e Territorial Urbano, é instituído e recolhido pelo Município, sendo que todos os munícipes proprietários ou possuidores de imóveis na zona urbana da cidade tem que pagar esse imposto. Para calcular o valor do IPTU leva-se em conta o valor venal do imóvel, que corresponde normalmente a 60% do valor de mercado.
O dinheiro arrecadado pela cobrança do IPTU não tem um destino especifico, ele vai para o caixa da Prefeitura e será aplicado de acordo com o previsto no Orçamento Municipal.
Esse Orçamento Municipal é igualzinho ao orçamento doméstico, ou seja, 6 uma lista das despesas que tem de ser feitas em função do dinheiro que existe. O Orçamento Municipal 6 uma lei elaborada pelos Vereadores. Lei esta que o Prefeito tem que cumprir rigorosamente, caso contrário gasta-se mais do que se tem e fica-se endividado.
Fiscalizar o que é feito do dinheiro público, saber como se gasta, quanto se gasta 6 mais um exercício de cidadania, através desse dinheiro 6 que são construídas escolas e hospitais municipais, PAGOS PELOS CONTRIBUINTES.
Portanto, numa escola municipal, num hospital municipal, entre outras coisas, tem dinheiro do IPTU, tais serviços não são de graça, já estão pagos e muito bem pagos pelos cidadãos. 
6. Existem outros impostos ou contribuições destinados à Prefeitura? 
Além do IPTU, existe o imposto de transmissão inter vivos (ITBI, para qualquer ato de transferência de propriedade que não seja por herança e doação) e o imposto sobre serviços (ISS), os quais não estão vinculados a uma determinada despesa, as quantias arrecadadas vão para o caixa da Prefeitura e serão utilizadas para cumprir a lei orçamentária.
7. Eu posso processar a Prefeitura? 
A nossa Constituição Federal determina que nenhuma lesão ou ameaça de lesão a direito deixará de ser apreciada pelo poder Judiciário.
Além disso, ela determina que a Administração Pública (a Prefeitura é uma face da administração pública) responderá pelos danos causados por seus agentes a terceiros.
Se a Prefeitura causar um dano ao munícipe, ela terá que indenizar, por exemplo, no caso de um acidente de trânsito ocasionado por veículo da Prefeitura, a vitima terá direito a indenização. Outro exemplo, é o caso das enchentes, se a inundação ocorrer por culpa da Prefeitura, por exemplo, por não ter feito a limpeza, ou por ter obstruído um córrego, cabe indenização para as pessoas que tiveram prejuízos. Mas cuidado, cada caso é um caso. E necessário ter provas de que a Prefeitura foi a culpada pelos prejuízos. Não vale jogar lixo no bueiro e pedir indenização depois!
Diante disso, é necessário consultar um advogado para avaliar a situação e ver se é cabível alguma medida judicial contra a Prefeitura. E se a vitima foi- pessoa carente de recursos financeiros, deverá procurar uma assistência jurídica para cuidar do caso. 
8. O que é Ética na política que sempre se fala na televisão? 
A palavra Ética vem do grego Ethos e significa morada humana. De uma maneira resumida, a Ética poderia ser tudo aquilo que ajuda a tornar melhor o ambiente para que seja uma morada saudável.
A Ética na política é a vontade de transformar a comunidade, é o interesse dos cidadãos em eliminar os privilégios de poucos, ampliando atender as necessidades de todos.
Além disso, o Prefeito deve ser um exemplo para as pessoas, devendo ainda lutar contra a corrupção, pois só assim a cidade ficará cada vez melhor para todos.
Os Vereadores têm responsabilidade ética especifica, já que determinam, através das leis, o que o Prefeito pode ou não fazer, bem como por serem eles os fiscais da atuação do Prefeito.
Ao exercer a sua cidadania de forma plena, as pessoas passam desempenhar um comportamento ético, pois está a se lutar não só pelos próprios direitos, mas também pelos direitos da comunidade.
Outra forma de exercer cidadania plena é votar em candidatos comprometidos com o bem-estar de todos. Desta forma, os cargos públicos ficarão com políticos que tenham Ética, que pensem no “nós” (sociedade como um todo), não no “eu” (interesse particular). 
9. E se algum Político tentar comprar meu voto, o que devo fazer? 
O voto é um direito muito precioso, não tem preço, por isso não deve sei- vendido.
O político que tenta comprar seu voto não é ético, não está l)reocupado com o bem-estar da comunidade, mas só está preocupado com ele mesmo, tentando tirar vantagem do cargo que conseguir pela eleição.
Infelizmente, a corrupção eleitoral é comum em nosso pais, e maus políticos se aproveitam das pessoas mais humildes oferecendo tijolos, cestas básicas, dentaduras, cirurgias etc.
Isso é errado, com a Lei 9.840 comprar e vender votos passou a ser considerado crime!
Quem vende seu voto, além de ajudar um mau político a se eleger está a cometer um crime, por isso, nunca venda seu voto e se alguém tentar comprá-lo exerça a sua cidadania, denuncie ao Juiz Eleitoral, ao Promotor de Justiça, pois só assim teremos representantes na Prefeitura e na Câmara Municipal que estarão a altura dos anseios do povo.
 
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quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Democrátização em sentido real; Mídias Democráticas.

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Entidades fazem ato bem humorado por democracia na mídia

Nesta terça-feira (18), a Avenida Paulista foi palco de uma manifestação que fez parte do Dia Mundial Pela Democratização da Comunicação. A Frente Paulista Pelo Direto à Comunicação e Liberdade de Expressão (Frentex) e diversos movimentos sociais, instituições, sindicatos e estudantes participaram do ato, que começou ao meio-dia.


Em tom animado, participantes vestiram óculos simbólicos, parodiando a realidade unilateral transmitida pelos grandes veículos de comunicação, e distribuíram panfletos para os pedestres que passavam pela avenida. Em analogia ao monopólio da grande imprensa, o microfone do ato foi aberto ao público, para todos terem o direito de se expressar.
 Segundo os manifestantes, o principal problema está na concentração dos meios de comunicação nas mãos de pequenos grupos, que reflete o monopólio da informação veiculada diariamente e de fundamental importância para a sociedade.
 São canais de televisão, rádios, jornais, revistas e portais reproduzindo opiniões parecidas e de acordo com interesses próprios. Portanto, o movimento defende que é urgente trazer esse debate à tona, já que a situação é extremamente prejudicial à consolidação da democracia no país. E para falar disso, é imprescindível falar, também, de democratização da comunicação.
 Entre as principais bandeiras que o movimento levanta para democratizar a comunicação estão a luta por um novo marco regulatório para o setor, a regulamentação dos artigos da Constituição que tratam da comunicaçao e defesa da liberdade na internet.
 Fonte: Barão de Itararé

Justiça seja feita: Comissão da Verdade.

 
Política| 19/10/2011 | Copyleft

Comissão da Verdade passa inalterada em primeiro teste no Senado

Projeto é aprovado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) por unanimidade, em grande acordo entre governo e oposição. Parecer do ex-guerrilheiro Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP) faz apenas mudanças de redação em texto da Câmara. Governo planeja abreviar tramitação e levar projeto direto ao plenário. Dilma Rousseff quer investigação concluída até 2014.

BRASÍLIA - A Comissão de Constituição de Justiça (CCJ) do Senado aprovou nesta quarta-feira (19), por unanimidade, com amplo consenso entre governistas e oposicionistas, projeto que cria uma Comissão da Verdade para investigar atentados aos direitos humanos por razões políticas praticados no Brasil entre 1946 e 1988.

O parecer do senador Aloysio Nunes (PSDB-SP), que militou contra a ditadura, não incorporou sugestões apresentadas na véspera por entidades e familiares de mortos e desaparecidos políticos. Ele fez só duas mudanças de redação no texto aprovado na Câmara, as quais não alteram a essência da proposta.

No extenso parecer, de 20 páginas, o tucano rebateu uma a uma as críticas feitas ao projeto do governo aprovado pelos deputados. Diz, por exemplo, que não seria necessário mudar a data da Comissão para dar foco à ditadura militar (1964 a 1985), porque isso vai acontecer naturalmente durante as investigações.

Apesar disso, senadores favoráveis a mudanças disseram que não vão desistir de modificar o projeto, que, em tese, ainda passará por mais duas comissões e pelo plenário do Senado.

O líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), informou, porém, que vai apresentar um pedido para que o projeto seja votado diretamente em plenário, sem exame em outras comissões.

É a mesma tática usado na Câmara pelo governo, que acha que é melhor aprovar o projeto sem demora e grandes debates, para não levantar resistências adormecidas na sociedade.

"Vou apresentar emendas, mas não quero atrasar nenhum um minuto a tramitação deste projeto, pois o Brasil já esperou 25 anos por ele", afirmou o senador Randolfe Rodrigues (PSol-AP).

O senador Pedro Taques (PDT-MT) foi um dos que reclamaram do período da Comissão - e também da possbilidade de participação de militares nos trabalhos. Ele elogiou o relatório mas acha que o parecer não traz mecanismos desejados pela sociedade. "Este é um relatório feito para buscar a paz. Mas, mais do que isso, nos precisamos é de justiça", defendeu.

"Nós temos feridas sim na nossa sociedade, que ainda estão abertas para muitos. Elas não serão sanadas com punições, mas certamente serão minimizadas com conhecimento", disse a senadora Marta Suplicy (PT-SP), que foi só elogios ao parecer. "São muitas as famílias que não sabem o paradeiro de seus familiares."

O outro senador Suplicy petista da Comissão, Eduardo, também elogiou o parecer de Aloysio Nunes, que com o texto já teria justificado o mandato. Para ele, foi importante ter havido uma resposta às ponderações feitas na véspera durante audiência pública por familiares de mortos e desaparecidos. "Partidos de oposição e sustentação se unem para dar um passo muito significativo", disse.

Representante oposicionista na CCJ, Demóstenes Torres (DEM-GO) classificou a comissão como "essencial" para o país. "O Brasil cumpriu bem seu papel ao aprovar uma Lei da Anistia e ao criar comissões que tentaram reparar os erros cometidos", disse o demista.

Pelo projeto, a Comissão da Verdade terá dois anos de prazo para concluir as invetigações e produzir um relatório. A presidenta Dilma Rousseff quer receber o relatório antes de encerrar o mandato.


segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Yemen

Support our relief efforts

Although Yemen is a signatory to the Geneva Conventions, the only sources of medical and humanitarian aid for thousands of civilians in Yemen’s protest zones are modest field hospitals staffed by volunteers. Even the most basic medical supplies are expensive by local standards, while the kinds of equipment needed to treat the serious injuries Yemeni volunteers are seeing are all but out of reach. Without the volunteer field hospitals, hundreds more would have died in recent attacks. Without your immediate support, these modest medical facilities may be unable to face the next attack.
Since March, the Yemen Peace Project has been raising money to help fund locally-run medical and humanitarian relief efforts in Yemen’s three largest cities, Sanʻa, Taʻiz, and ʻAden. The YPP is the only foreign organization directly funding these projects. All of the money collected through our website goes directly to those in charge of these efforts.

Please support these crucial humanitarian efforts by purchasing an aid package. When you purchase one of the aid packages below, the Yemen Peace Project delivers your money directly to one of the projects listed above. The people of Yemen need your help now.