Os mandamentos do escritor, segundo Machado de Assis, Proust, Flaubert, Henry Miller e Borges
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Os mandamentos do escritor, segundo Machado de Assis, Proust, Flaubert, Henry Miller e Jorge Luis Borges
Dando sequência à série de conselhos literários (ou mandamentos literários), publico nesta edição os ensinamentos de outros cinco escritores seminais: Machado de Assis, Marcel Proust, Gustave Flaubert, Henry Miller e Jorge Luis Borges. A compilação reúne excertos de textos publicados nos livros “Pensamentos e Reflexões de Machado de Assis”, “Contra Sainte-Beuve: Notas Sobre Crítica e Literatura”, de Marcel Proust, “Cartas Exemplares”, de Gustave Flaubert, “Henry Miller on Writing”. Os conselhos de Jorge Luis Borges foram publicados numa edição especial da revista L’Herne. A primeira parte dos mandamentos literários pode ser visto aqui.
1 — A primeira condição de quem escreve é não aborrecer.
(Machado de Assis)
2 — Para se ter talento é necessário estarmos convencidos de que o temos.
(Gustave Flaubert)
3 — Há somente uma maneira de escrever para todos, que é escrever sem pensar em ninguém. (Marcel Proust)
4 — Escreva primeiro e sempre. Pintura, música, amigos, cinema, tudo isso vem depois.
(Henry Miller)
5 — Evitar as cenas domésticas nos romances policiais; as cenas dramáticas nos diálogos
filosóficos.
(Jorge Luis Borges)
6 — Trabalhe de acordo com o programa, e não de acordo com o humor. Pare na hora prevista! (Henry Miller)
(Jorge Luis Borges)
6 — Trabalhe de acordo com o programa, e não de acordo com o humor. Pare na hora prevista! (Henry Miller)
7 — Uma verdade claramente compreendida não pode ser escrita com sinceridade.
(Marcel Proust)
8 — Palavra puxa palavra, uma ideia traz outra, e assim se faz um livro, um governo, ou uma revolução. (Machado de Assis)
9 — O autor na sua obra, deve ser como Deus no universo, presente em toda a parte, mas não visível em nenhuma. (Gustave Flaubert)
10 — Esqueça os livros que quer escrever. Pense apenas no que está escrevendo.
(Henry Miller)
11 — O que se deve exigir do escritor, antes de tudo, é certo sentimento íntimo, que o torne homem do seu tempo e do seu país, ainda quando trate de assuntos remotos no tempo e no espaço.
(Machado de Assis)
12 — Todo o talento de escrever não consiste senão na escolha das palavras.
(Gustave Flaubert)
13 — Mantenha-se humano! Veja pessoas, vá a lugares, beba, se sentir vontade.
(Henry Miller)
14 — Evite a vaidade, a modéstia, a pederastia, a falta de pederastia, o suicídio.
(Jorge Luis Borges)
15 — Um livro não deve nunca parecer-se com uma conversação nem responder ao desejo de agradar ou de desagradar.
(Marcel Proust)
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