sexta-feira, 8 de junho de 2012

Mandamentos do Escritor, meu sonho....

Os mandamentos do escritor, segundo Machado de Assis, Proust, Flaubert, Henry Miller e Borges

publicado em
Os mandamentos do escritor, segundo Machado de Assis, Proust, Flaubert, Henry Miller e Jorge Luis Borges
 

Dando sequência à série de conselhos literários (ou mandamentos literários), publico nesta edição os ensinamentos de outros cinco escritores seminais: Machado de Assis, Marcel Proust, Gustave Flaubert, Henry Miller e Jorge Luis Borges. A compilação reúne excertos de textos publicados nos livros “Pensamentos e Reflexões de Machado de Assis”, “Contra Sainte-Beuve: Notas Sobre Crítica e Literatura”, de Marcel Proust, “Cartas Exemplares”, de Gustave Flaubert, “Henry Miller on Writing”. Os conselhos de Jorge Luis Borges foram publicados numa edição especial da revista L’Herne. A primeira parte dos mandamentos literários pode ser visto aqui


—  A primeira condição de quem escreve é não aborrecer.
(Machado de Assis)

—  Para se ter talento é necessário estarmos convencidos de que o temos.
(Gustave Flaubert)

— Há somente uma maneira de escrever para todos, que é escrever sem pensar em ninguém.  (Marcel Proust)

— Escreva primeiro e sempre. Pintura, música, amigos, cinema, tudo isso vem depois.
(Henry Miller)

— Evitar as cenas domésticas nos romances policiais; as cenas dramáticas nos diálogos
filosóficos.
(Jorge Luis Borges)

 Trabalhe de acordo com o programa, e não de acordo com o humor. Pare na hora prevista!  (Henry Miller)

— Uma verdade claramente compreendida não pode ser escrita com sinceridade.
(Marcel Proust)

— Palavra puxa palavra, uma ideia traz outra, e assim se faz um livro, um governo, ou uma revolução.  (Machado de Assis)

 O autor na sua obra, deve ser como Deus no universo, presente em toda a parte, mas não visível em nenhuma.  (Gustave Flaubert)

10 — Esqueça os livros que quer escrever. Pense apenas no que está escrevendo.
(Henry Miller)

11   O que se deve exigir do escritor, antes de tudo, é certo sentimento íntimo, que o torne homem do seu tempo e do seu país, ainda quando trate de assuntos remotos no tempo e no espaço.
(Machado de Assis)

12  Todo o talento de escrever não consiste senão na escolha das palavras.
(Gustave Flaubert)

13  Mantenha-se humano! Veja pessoas, vá a lugares, beba, se sentir vontade.
(Henry Miller)

14 — Evite a vaidade, a modéstia, a pederastia, a falta de pederastia, o suicídio.
(Jorge Luis Borges)

15 — Um livro não deve nunca parecer-se com uma conversação nem responder ao desejo de agradar ou de desagradar.
(Marcel Proust)

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