Escravidão na
Contemporaneidade
Definindo Idade Contemporânea,
dentro de uma divisão histórica, é o tempo em que se encontra a atualidade, não
mais baseada em mitos e ritos encontrados em qualquer sociedade antepassada. Caracterizada,
principalmente, por uma sociedade em que se vivência, racionalmente, o
improvável, ou seja, vivencias de realidades antes impossíveis, e, evidenciando-se
ainda o que está por vir. Verificá-se progressos na arte da informação
minimizando impedimentos sociais, espaciais, entre outros, e, principalmente,
didáticos; em novas tecnologias que fazem usufruir de comodidades e enfrentamentos
de adversidades.
Escravidão_desde os tempos mais
remotos as relações humanas foram pautadas
no poder de um líder ou grupo minoritário em nome de uma suposta inteligência superior aos demais indivíduos.
Consequentemente, surgiu assim, a inevitável frase clichê: “Poder de uns
escravidão de outros”.
A escravidão continuou existindo ao longo da história
não sendo sinônimo apenas de escravidão de negros por questões raciais. Em
vários episódios da história comprová-se a escravidão de brancos que eram tidos
como prêmios em grandes guerras. Na atualidade a escravidão se disfarça: quando
os direitos civis básicos não são respeitados, sejam por questões raciais, sejam
por suposta superioridade de níveis educacionais, questões econômicas e até
mesmo geográficas, entre tantos outros direitos desrespeitos.
O poder da minoria agora é congregado quando esta
se apropria das dificuldades da maioria tendo-a como sua bandeira, para então,
através do poder público voltar-se contra ela, promove, então, a escravidão
física, moral, intelectual, social.
A educação institucional
pré-estabelecida por agentes que não comungam a realidade vigente não conseguem
transcender senso-comum em saberes científico sem que se perca a essência que está
implícita na cultura de cada indivíduo. Contanto, notá-se que contribui para
que o indivíduo, ao atuar em seu meio social, renuncie-a ao invés de defendê-la.
Políticas públicas que garantam
direitos sociais como, por exemplo, leis que combatam a pobreza, que instituam
educação a todos, normatizações por melhores condições de trabalho e de saúde
devem ser prioridades. Direitos sociais não abrange, exclusivamente,
estabilidade econômica e social, mas, essencialmente, preservação de valores culturais,
conscientização do papel de cada indivíduo na sociedade, e, consequentemente, a
sua contribuição para a formação de novas ideologias que promovam o bem estar
social.
Vera
Cristina Vasconcelos Barsaglini
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