segunda-feira, 8 de julho de 2013
Brasil varonil segue firme e ereto em marcha
Estou em Brasília.
Hotéis lotados por conta da Marcha dos Prefeitos e do Congresso dos Secretários de Saúde cujas datas coincidiram.
A "Marcha" reúne prefeitos do Brasil todo, que acorreram ao Planalto Central em busca de melhorias para suas comunidades.
É uma cruzada comovente.
Tem alguns deles que trabalham duro - eu diria mesmo muito duro - até fora do horário de expediente.
Hoje, chegando ao hotel, tive a oportunidade de presenciar um destes exemplares em ação.
Tinha um camarada com uma sacola da "Marcha dos Prefeitos" a tiracolo, debruçado sobre o balcão da recepção, falando em voz baixa, a face contraída, o cenho franzido, interrogando o recepcionista.
Enquanto eu aguardava ser atendido, peguei parte da conversa.
- "Então, fica mais ou menos quanto?" pergunta o "marchante".
- "Ah! Aí varia... de uns duzentos até trezentos... depende." Respondeu o recepcionista.
Deve ser uma licitação, um convênio, sei lá, a liberação de grana para construir uma creche, ou uma unidade de saúde... Pensei comigo (sou uma alma parva).
Daí o cara disparou:
-"Mas ela vem atender aqui? Tem que pagar o táxi?"
Decepcionado, peguei a chave e subi... Deu tempo de assistir a Dilma no jornal falando sobre as novas medidas para a saúde.
Em outro quarto aqui do hotel o expediente deve ter rendido muitas horas extras... e o poder local deu duro (ou pelo menos tentou) para construir uma nova realidade...
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