Atualmente, apesar de alguns partidos se considerarem de Direita e outros de Esquerda, a maioria deles, no que diz respeito às suas posições em relações às questões da atualidade, são uma mistura entre os ideais de Direita e Esquerda.
Direita política
Direita é o termo utilizado para designar
pessoas e grupos relacionados com ideais considerados liberais e
conservadores, fazendo oposição à esquerda. Esse nome é devido ao fato
de, no século XVIII, os conservadores sentarem à direita na Câmara. Com o
passar do tempo o termo passou a referir às ideologias defendidas por
este grupo. Os opositores da Direita a chamam, em sentido pejorativo, de
“reacionária”, termo que faz referência aos que reagiram contra a
Revolução Francesa. Os direitistas podem ser divididos em cinco tipos
básicos: libertários, liberais, democratas-cristãos, conservadores e
nacionalistas. Libertários e liberais são liberais em relação à Economia
e aos costumes; os democratas-cristãos costumam ser liberais em relação
à Economia, mas conservadores nos costumes; e os nacionalistas e os
conservadores tendem a ser conservadores em ambos os pontos. A direita
moderna tem como princípios principalmente a preocupação com os valores
tradicionais, a defesa da lei e da ordem, a preservação dos direitos
individuais e a restrição do poder do Estado, associada ao liberalismo,
sendo que uma parte da direita rejeita as afirmações mais radicais dessa
ideologia. Uma outra tendência da direita, geralmente associada à
direita originária dos tempos monárquicos, apoia a manutenção do poder e
da riqueza nas mãos que tradicionalmente os detiveram, num sistema com
estabilidade social, ambição e solidariedade nacional.
Esquerda política
Na Ciência política, a esquerda é uma
oposição(política), que implica apoio a uma mudança no enfoque social,
do governo em exercício, com o intuito de criar uma sociedade mais
igualitária. O termo surgiu durante a Revolução Francesa, em referência à
disposição dos assentos no parlamento; o grupo que ocupava os assentos
da esquerda apoiavam as mudanças radicais da Revolução. O termo
esquerdista passou a definir vários movimentos revolucionários na
Europa, especialmente socialistas, anarquistas e comunistas. O termo
também é utilizado para descrever a social democracia e o liberalismo
social (diferente do liberalismo econômico, considerado atualmente de
direita). A partir da segunda metade do século XIX, a esquerda
ideológica iria se referir cada vez mais a diferentes correntes do
socialismo e do comunismo. Particularmente influente foi a publicação do
Manifesto Comunista por Marx e Friedrich Engels em 1848, que afirmava
que a história de todas as sociedades humanas existentes até então era a
história da luta de classes. Ele previa que uma revolução proletária
acabaria por derrubar a sociedade burguesa e, através da abolição da
propriedade privada, criaria uma sociedade sem classes, sem Estado, e
pós-monetária. Entretanto o conceito de esquerda política, não deve ser
confundido com o de “esquerdismo”, termo usado por Lênin no ensaio
Esquerdismo, doença infantil do comunismo (1920) para designar as
correntes ligadas à Terceira Internacional – que defendiam a revolução
pela ação direta do proletariado, sem a mediação de partidos políticos e
sindicatos ou que recusavam a via parlamentar. Quase nenhum dos
partidos de esquerda atualmente existentes é “esquerdista”, salvando as
exeções, nesse sentido tornando apenas um lado de um todo a ser tomado
por convensão, porque todos tem um pouco de direita e esquerda.
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