18/11/2011 - 16h12 / Atualizada 18/11/2011 - 22h09 Um grupo de índios guarani-caiovás do acampamento Tekoha Guaiviry Amambaí, no Mato Grosso do Sul, sofreu um ataque de pistoleiros na manhã desta sexta-feira (18), segundo informações do Cimi (Conselho Indigenista Missionário), órgão veiculado à CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil).
O grupo armado atirou contra o cacique Nísio Gomes, 59, assassinado possivelmente na frente de um dos filhos. Depois de morto, o corpo do indígena foi levado pelos pistoleiros. De acordo com o Cimi, trata-se de uma prática observada em outros massacres cometidos contra a etnia no Estado. Os criminosos também incendiaram as barracas com objetos e alimentos pertencentes ao grupo indígena.
Ainda de acordo com o órgão, não há dados precisos quanto ao número de vítimas, já que as informações são baseadas em depoimentos de integrantes da comunidade que fugiram do local. Os índios também mencionaram que o grupo usava máscaras e jaquetas escuras.
Desde o dia 1º de novembro, os indígenas ocupam um pedaço de terra entre as fazendas Chimarrão, Querência Nativa e Ouro Verde –instaladas em território indígena de ocupação tradicional dos caiovás.
A comunidade vivia na beira de uma rodovia estadual. O acampamento atacado fica entre os municípios de Amambaí e Ponta Porã, perto da fronteira entre Brasil e Paraguai.
A assessoria de imprensa do Cimi informou que a Polícia Federal está investigando o caso.
A entidade cita que os grupos indígenas e quilombolas não “se submetem aos ditames das leis do mercado e da economia capitalista e, dessa forma, são tratados como empecilhos ao desenvolvimento”.
Comunidade indígena é alvo de ataque no Mato Grosso do Sul
Do UOL Notícias, em São Paulo-
Grupo armado queimou as barracas dos índios
O grupo armado atirou contra o cacique Nísio Gomes, 59, assassinado possivelmente na frente de um dos filhos. Depois de morto, o corpo do indígena foi levado pelos pistoleiros. De acordo com o Cimi, trata-se de uma prática observada em outros massacres cometidos contra a etnia no Estado. Os criminosos também incendiaram as barracas com objetos e alimentos pertencentes ao grupo indígena.
Ainda de acordo com o órgão, não há dados precisos quanto ao número de vítimas, já que as informações são baseadas em depoimentos de integrantes da comunidade que fugiram do local. Os índios também mencionaram que o grupo usava máscaras e jaquetas escuras.
Desde o dia 1º de novembro, os indígenas ocupam um pedaço de terra entre as fazendas Chimarrão, Querência Nativa e Ouro Verde –instaladas em território indígena de ocupação tradicional dos caiovás.
A comunidade vivia na beira de uma rodovia estadual. O acampamento atacado fica entre os municípios de Amambaí e Ponta Porã, perto da fronteira entre Brasil e Paraguai.
A assessoria de imprensa do Cimi informou que a Polícia Federal está investigando o caso.
Comunicado da Comissão Pastoral da Terra
A Comissão Pastoral da Terra emitiu comunicado oficial em que lamenta o massacre e menciona “o descaso com que são tratados os povos indígenas, as comunidades quilombolas e outras comunidades tradicionais do Brasil”.A entidade cita que os grupos indígenas e quilombolas não “se submetem aos ditames das leis do mercado e da economia capitalista e, dessa forma, são tratados como empecilhos ao desenvolvimento”.
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