sexta-feira, 4 de maio de 2012

Confiança na América Latina.


Investimento Estrangeiro Direto bate recorde na AL

Felipe Peroni   (fperoni@brasileconomico.com.br)
03/05/12 15:59
Alicia Barcena: IED deve continuar alto em 2012 na América Latina
Alicia Barcena: IED deve continuar alto em 2012 na América Latina

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Investimentos direcionados à América Latina e Caribe representam 10% do fluxo mundial, segundo dados da Cepal.
O Investimento Estrangeiro Direto (IED) nos países da América Latina e Caribe atingiu US$ 153,5 bilhões em 2011, segundo dados da Comissão Econômica para a América Latina (Cepal).
A cifra alcançada é recorde para a região, e representa cerca de 10% de todo o fluxo mundial de IED. O valor ainda é 27% superior ao registrado em 2010, quando a região recebeu US$ 120,9 bilhões em IED.
O IED representa o investimento produtivo e de longo prazo em uma economia.
Com US$ 66,6 bilhões, o Brasil foi o principal destino desses investimentos, com 44% do total.
Também tiveram destaque o México (US$ 19,4 bilhões), Chile (US$ 17,3 bilhões), Colômbia (US$ 13,2 bilhões), Peru (US$ 7,7 bilhões) e a Argentina (US$ 7,2 bilhões).
Segundo o órgão, o dado reflete a confiança das empresas internacionais na região.
"Apesar das incertezas que ainda reinam nos mercados financeiros globais, as economias da América Latina e Caribe atraíram altas quantidades de investimento estrangeiro direto em 2011, cifra que deve se manter alta em 2012", destacou a secretária executiva da Cepal, Alicia Bárcena.
As projeções da Cepal para o IED em 2012 variam de uma queda de 2% a uma alta de 8% em relação ao ano passado.
A União Europeia (UE) é o principal investidor na América Latina, tendo alocado US$ 30 bilhões por ano na última década. Em média, a UE representa 40% do total de IED da América Latina e Caribe.
Por países, em 2011 os principais investidores foram os Estados Unidos (18%), Espanha (14%), a própria América Latina e Caribe (9%) e o Japão (8%).
Dos investimentos recebidos pela América do Sul, excluindo o Brasil, 57% se dirigiu ao setor de recursos naturais, 36% aos serviços e 7% para a indústria.
"Nesse contexto, é urgente impulsionar políticas para orientar o IED e aproveitar seus benefícios potenciais, entre eles, a transferência de tecnologia e conhecimento, e o aumento das capacidades locais", disse Alicia.

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